segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

acidente em arapiraca.

Acidente em Arapiraca deixa duas pessoas mortas
Colisão entre veículos de passeio foi registrada no povoado 'Pau Ferro'
  Gazetaweb - com Dulce Melo
Duas pessoas morreram em um grave acidente ocorrido na AL-115, próximo ao povoado 'Pau Ferro', em Arapiraca, na madrugada deste domingo (27). Um Fiat Pálio e um Celta se envolveram em uma colisão e os condutores foram as vítimas fatais.

Lucas Machado de Lima, de 27 anos, dirigia o Pálio de cor cinza e placa MUV-4016/AL. Ele viajava no sentido Arapiraca/Lagoa da Canoa quando, na tentativa de arriscada ultrapassagem, colidiu com o Celta de cor prata e placa NMB-3501/AL, conduzido por Antônio Aparecido Ferreira, de 52 anos.

Antônio teria falecido ainda no local do acidente, não resistindo à gravidade dos ferimentos. Já Lucas Machado ainda chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly, em Arapiraca, onde veio a falecer.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

VACINAÇÃO ACTUAL

VACINAÇÃO ACTUAL

Existe na actualidade várias vacinas comerciais para a Mixomatose e a DHV, onde apenas são permitidas em países com elevadas taxas de prevalência destas doenças, como é o caso de Portugal e Espanha. Estas vacinas são usadas nomeadamente nas cuniculturas (onde se inclui a criação de coelho bravo em cativeiro) e nos coelhos domésticos, possibilitando uma protecção imunitária na ordem dos 100% nestes coelhos.
Existem dois tipos de vacina para a Mixomatose: as vacinas homólogas, preparadas a partir de estirpes atenuadas vivas deste vírus ou as vacinas heterólogas, ou seja a partir do vírus do Fibroma de Shope (vírus semelhante ao vírus da Mixomatose, mas que apenas afecta a lebre e não o coelho, mas induz uma excelente resposta imunitária). Esta última vacina feita a partir do vírus do Fibroma de Shope é em termos de biosegurança a mais indicada para os coelhos bravos de cativeiro, pois a outra vacina feita a partir de estirpes atenuadas (mas vivas) do mixovírus, está completamente contra-indicada a sua utilização em meios infectados!
As vacinas disponíveis para a DHV, são obtidas a partir de triturado de fígado de animais infectados experimentalmente, purificada, onde depois o vírus é inactivado.

PRINCIPAIS DOENÇAS DOS COELHOS

PRINCIPAIS DOENÇAS DOS COELHOS

MIXOMATOSE

Trata-se de uma doença vírica altamente contagiosa causada por um vírus originário do continente americano (família Poxviridae) em que o coelho selvagem americano (género sylvilagus) e a lebre são resistentes à doença mas portadores do vírus. Contudo, quando infectados, o coelho bravo e as raças domésticas que dele derivam desenvolvem uma doença quase sempre fatal num prazo de 6 a 15 dias.
O vírus é transmitido por via directa através do contacto com coelhos doentes, ou por via indirecta através de vectores artrópodes como mosquitos, pulgas, carraças ou piolhos, em cujos aparelhos bucais o vírus se aloja sem no entanto se replicar. A transmissão pode também ocorrer através de vectores mecânicos como jaulas, agulhas, comedouros, alimentos contaminados por excreções e exsudados naso-lacrimais.
A Mixomatose está sujeita a surtos epidémicos anuais, dependendo do clima, da região, da quantidade e tipo de insecto vector presente, logo os meses mais quentes e húmidos (Primavera, Verão e Outono) são os períodos de maior risco.
As taxas de mortalidade registadas inicialmente chegaram a ser de 99%, tendo a virulência do agente diminuído progressivamente devido ao desenvolvimento de resistência genética em algumas populações de coelhos e sobretudo pelo aparecimento espontâneo de estirpes de vírus atenuadas, reduzindo a taxa de mortalidade para 50-75% e prolongando a duração da doença (6 para 30 dias).
Algumas destas estirpes pouco virulentas desempenham um papel fundamental, pois funcionam como vacinas naturais, uma vez que os coelhos que sobrevivem à infecção desenvolvem uma forte resposta imunitária à infecção por estirpes mais virulentas.
As principais manifestações clínicas e lesionais da Mixomatose podem surgir sob duas formas clínicas:
Forma clássica ou nodular: após período de incubação o coelho apresenta edemas e nódulos (mixomas) na cabeça (blefaroconjuntivite) e na zona ano-genital, estendendo-se depois a todo o corpo, ocorrendo a morte após 10 a 15 dias após infecção.

Forma atípica ou respiratória: nestes casos a Mixomatose surge associada a sintomas respiratórios e oculares, sem o aparecimento dos característicos mixomas, originado lesões inflamatórias nas pálpebras, conjuntivas, nariz, hemorragias pulmunares e pneumonias bacterianas.

DOENÇA HEMORRÁGICA VIRAL DO COELHO (DHV)

Também designada por septicemia vírica ou peste chinesa, foi detectada pela primeira vez na China em 1984, disseminando-se rapidamente na Europa a partir de 1988.
É uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus do género Calicivirus, com taxas de mortalidade de 50 a 100 %, afectando o coelho bravo europeu e os coelhos domésticos que dele derivam. A lebre europeia (Lepus sp.) e outras espécies de coelho não padecem desta doença.
A transmissão ocorre mediante contacto directo com coelhos infectados (via oral, conjuntival e respiratória) e também por transmissão indirecta, onde insectos, aves e mamíferos podem actuar como vectores importantes.
É no Outono e Inverno que ocorrem os maiores surtos de DHV.
O sinal clínico mais evidente é a morte súbita e rápida (período de incubação de 24-48 horas) dos coelhos adultos e jovens adultos, não afectando coelhos com idade inferior a 2-3 meses. Alguns animais podem apresentar sangue espumoso no nariz, edema, hemorragia e congestão da traqueia e pulmão, fígado, baço, coração e tecido linfático.


Hemorragia nasal

É um vírus muito resistente no meio ambiente, podendo permanecer na matéria orgânica dos campos 105 a 225 dias, resistindo à congelação, a temperaturas elevadas (uma hora a 50°c) e a pH baixo.
O vírus é sensível a hidróxido de sódio 10% (soda caustica), formol 1,4 % e hipoclorito de sódio 10% (lixívia).

domingo, 13 de fevereiro de 2011

como criar coelho para corte

PROJETO CRIAÇÃO DE CRIAÇÃO PARA COELHO DE CORTE.



A carne de coelho é a quarta em produção depois do porco, o gado bovino e as aves.
Em 1.992 podía se ter uma idéia da produção em 150.000 toneladas, das quais uma parte importante vinha dos criadouros a nível familiar.
Atualmente exíste mais de 300.000 criadouros com uma produção semi-industrial.
O valor dietético da carne é muito boa, com um teor de gordura inferior à carne de frango ou de gado bovino, com aproximadamente 21 % de proteínas e baixíssimo teor de colesterol.
A pele do coelho é excelente, inclusive a pele branca é a mais procurada.


CUNICULTURA
Na escala zoológica o coelho classifica-se dentro da classe dos mamiferos,na familia dos lepóridos e no gênero dos Oryctogalus, esta espécie cuniculus da Europa, o mediterrâneo ocidental e norte da África. O coelho doméstico descende diretamente do coelho selvagem “ Lepus cuniculus “. Fazem milhares de anos, o coelho habitava na Espanha e no sul da França. Mais tarde, foram os monges deste lugar, quem realmente domesticaram o coelho na idade média, para consumí-lo durante os períodos de jejúm. Deste então, a França é considerada como o país tradicionalmente produtor de coelhos. O coelho é um ótimo animal doméstico para seleção. É limpo, dócil e inteligente. É um animal que desperta muita admiração e com muita razão, pois é firme e pode sobreviver a todo tipo de provações. Por causa da sua elevada taxa de natalidade, o coelho foi capaz de preservar diferentes raças, num constante nivel, apesar da intervençaõ do homem. O coelho habita em quase todas as regiões do mundo, desde as desérticas até em zonas polares. As primeiras noticias sobre a domesticação datam da época do Império romano, quem foram os primeiros que deram o devido valor como produto ou mercadoría comestível. A origem do coelho doméstico se explica pelas várias modificações, devido a domesticação e seleção, que o coelho silvestre foi sofrendo sucessivamente no decorrer do tempo, produzíndo assim fortes diferenças entre eles. Estas diferenças evidenciam-se mais que tudo no que diz respeito a estrutura do crâneo, o tamanho corporal, a cor e a textura da pelagem, e o aspecto das orelhas, mesmo assim diferem em certos aspectos fisiológicos como o ciclo do cio, que nos domésticos se extende por todo o ano, afetando assim positivamente na sua faculdade de gerar. Dadas as características desta espécie em relação a sua precocidade sexual, sua elevada fecundidade, breve ciclo reprodutivo, grande proliferação e proteína para a alimentação humana, a cunicultura passou, em poucos anos, da exploração familiar, que se dedicava a cría ao próprio consumo, a exploração industrial. Um exemplo clássico desta adaptação e rápida reprodução aconteceu na ilha de Porto Santo, do arquipélago das madeiras em 1.418. Os portugueses soltaram coelhos na ilha e multiplicaram-se de tal maneira, que a ilha teve que ser abandonada pelos seus habitantes. Outro caso se deu na Austrália, onde os coelhos foram introduzidos pelos ingleses. Os coelhos se transformaram numa verdadeira peste, até o ponto que introduziram deliberadamente doenças para acabar com a proliferação de coelhos. Durante a segunda guerra mundial pode-se concluir, que muitos países onde exístiam dificultades para a alimentação, incentivou a populaçaõ a se dedicar a cunicultura num nivel familiar.

CARACTERÍSTICAS DO COELHO
O coelho tem aproximadamente o tamanho de um gato doméstico adulto, mede uns 40 e 45 cm. de comprimento do focinho até o rabo. A cabeça é redonda mas a cara ligeiramente cumprida, o focinho ou nariz bem pequeno eestá localizado numa pequena zona da pele, nua e sem pelo, húmida, chamada “rhinarium”.
A boca, relativamente larga, e os lábios formando uma orla, deixando visível os dentes incisivos. A parte de cima do lábio é mais frontal, mais pra cima a face está coberto por finos bigodes ou cerdas vibrantes, também perto dos olhos.
Os olhos são grandes e dispostos lateralmente. As pupilas muito proeminentes, têm um campo visual de 360º. É interessante notar que os olhos tem campos visuais que lapelam em 30º na parte da frente e 10º na parte de trás.
O coelho possui pálpebras: superior e inferior e um terceiro que se fecha para proteger a córnea durante uma luta ou diante uma núvem de pó. Tanto as pálpebras superior como o inferior possui cílios. O par superior é inusualmente comprido.
A característica predominante da cabeça do coelho sem dúvida são as orelhas. Em condições normais as orelhas permanecem rijas ou eretas. Quando o coelho corre ou luta, ou tem medo, as orelhas baixam e seu eixo principal alinha-se com as linhas do corpo, para não dar sorte ao azar.
A cabeça está separada do corpo pelo curto pescoço, visível quando está distendido. Os membros dianteiros do coelho são de estrutura fina e delgada. Quando o coelho está agachado, mantêm-se ligeiramente dobrados pelo cotovelo e debaixo do peito. O peito ou tórax está separado pelo abdómem por uma membrana ou diafragma. Dentro da cavidade toráxica, bem protegidos por uma grade óssea de costelas, está o coração e os pulmões.
O abdómem inferior tem uma parede de músculos, constantemente contraída para proteger os órgãos que contém no seu interior. A espinha dorsal flexível ou coluna vertebral consta de 7 vértebras cervicais (pescoço), 12 toráxicas (peito) e 7 lombares (tronco). e vértebras sacras e várias pequenas dão suporte ao rabo. A espinha dorsal está unida ao resto do esqueleto do coelho na cintura dos ombros, as costas e a pelvis.
Os membros posteriores do coelho são compridos e muito fortes, e na vida cotidiana do coelho do campo ou bosque esta parte é muito importante, durante as fugas. Facilitam ao coelho um ímpetu de velocidade. Os membros exteriores empregam-se também para cavar a terra quando o coelho silvestre prepara sua guarida subterrânea. Na realidade não usa no processo de excavação propriamente dito, mas como pás para fazer desaparecer as sobras de terra que o coelho cavou amontoa atrás do seu corpo. Lança a terra para trás com as patas traseiras a fim de manter libre a entrada da guarida.
A luta tem um papel importante na form de viver do coelho macho ou semental. Suas patas posteriores estáo dotadas de 4 dedos compridos e poderosos, armados cada um deles com garras fortes e agudas. Durante a luta, o coelho agarra o outro querendo arrancar as suas tripas, dando golpes como facas com suas patas traseiras. As patas dianteiras, cada uma delas tem 5 dedos, utilizando como armas secundárias, usando-as as vezes para arranhar a cara do adversário.
O rabo é bem curtinho, como um tufo de algodão, possui pequenos e flexíveis ossinhos que formam parte da espinha dorsal. Coberta por uma pele suave e densa e as vezes é como um sinal para as coelhas.

RAÇAS DIFERENTES DE COELHOS
A finalidade de vários cruzamentos, de seleções intencionadas e as mutações fixadas, o mais interessante de tudo isto é criar e aperfeiçoar raças, com a intenção de obter destas reproduções perfeitas. Assim as muitas raças puras que se conseguem sejam classificadas de acordo com a aptidão, diferenciado-se em raças produtoras de pele e outra de pelo, mas algumas raças são consideradas de aptidão dupla, que é o caso das produtoras de pele e pelo, além de sua carne.
Do mesmo modo, classificam-se pelo tamanho, peso e volume do animal, diferenciando-se raças gigantes ( os adultos apresentam um peso vivo mínimo de 5 kg ), raças normais ( onde o peso mínimo varía de 2,5 a 3,5 ) e raças pequenas ( aquelas que não alcançam os 2,5 kg de peso vivo ).
Antes de comprar um estoque, é aconselhável para o criador inexperiente que conheça as diferentes raças. Muitos fatôres influem na decisão final. Para o criador novato, é aconselhável que comece com uma raça só, pois ao comprar mais de uma raça vai exigir do criador atenção dedobrada, e pela sua inexperiência ele pode acarretar muitos problemas. Por isso melhor é ter só uma raça e dedicar-se única e exclusiva aos coelhos, dando os devidos cuidados, atenção e tempo.

A seguir uma lista das principais raças de coelho:
RAÇAS DE CARNE
Gigante de Flandes. Peso 6 - 8 kg. Pelo curto, liso, capa cor cinza-marron, mudando com as diferentes variedades existentes. Cabeça arrendondada, orelhas compridas e largas, na forma de V com pontas redondas; erguidas. Papada pequena no macho e maior na fêmea. Esta raça não se utiliza para a produção industrial, pois sua carne é algo fibrosa, além disso seu crescimento é lento e são animais pouco rústicos (não agrestes), utiliza-se como raça para melhorar (cruzamento) o tamanho.
Gigante de Espanha. Peso 5 - 8 kg. Capa cor de leão, (leonado) sedosa; exíste uma variedade branca. Cabeça grande, grossa. Orelhas compridas e largas, retas, assimétricas na ponta. Olhos pardos, as fêmeas tem papada.
Belier. Peso 5 - 7 kg. Existem 4 variedades de capa: cinza, branca, preta e a cinza-clara-manchada. A cabeça tem volume e larga. Olhos pardos, orelhas mais compridas que o normal, suspenso de cada lado, as fêmeas tem papadas.
Neozelandês. Peso 4 5 kg. Capa branca, pelo suave brilhante, pele densa e suave. Cabeça redonda com pescoço curto. Orelhas arredondadas no extremo e erguidas. Olhos com iris rosa. As fêmeas podem apresentar uma papada mediana. Sua produção é basicamente de carne, mas a pele também é vendida.
Californiano. Peso 4 - 5 kg. Capa de cor branca exceto no focinho, orelhas, patas e rabinho preto. A cabeça é redonda com pescoço curto. As orelhas compridas, eretas e arredondadas no extremo. Olhos cor rosa. As fêmeas apresentam ligeira papada.
Azul de Viena. Peso 3 - 5 kg. Pelo cumprido, brilhante, suave. Capa azul-escuro, uniforma. Nos machos cabeça larga, mais compridinha e fina nas coelhas. Orelhas largas, bem erguidas, com extremos arredondados. Olhos com pupila azul oscuro e iris celeste. Raça de aptidão dupla, sua pele bastante apreciada.
GIGANTE DE ALEMANHA
Ideal para produção de carne e peles Peso até 7 kilos
GIGANTE BOUSCAT
Excelente para produção de carne peles. Peso até 5 e 6 kilos
NEOZELANDES
Ideal para carne e peles
CALIFORNIANO
Ideal para produção de carne
Azul de Beveren. Peso 3,5 - 5. Pelo espesso brilhante, capa azul intenso, mais para o cinza. Orelhas estreitas e compridas, retas em forma de V. Olhos azuis escuro. Raça de carne e pele excelentes.
Leonado de Borgonha. Peso 3,5 - 4,5 kg. Capa cor de leão (leonado), cabeça larga com pescoço curto. Orelhas cumpridas e eretas. Olhos com iris marron. Papada pouco desenvolvida nas coelhas.
Normando. Peso 3 - 4,5 kg. Capa cinza-lebre, uniforme, menos no ventre, onde é um pouco mais escuro; pelo curto, espesso e fino. A cabeça larga e curta. As orelhas medianas, retas e ligeiramente pontiagudas. Olhos castanho escuro. O macho e fêmea não possuem papada em nenhum dos dois sexos. Produção de carne e pele.
Brabanzon. Peso 3,5 - 4 kg. Capa preta com marcas brancas, exístindo também variedades de outras cores. A marca branca passa pela cabeça até o nariz e continua até o pescoço. O extremo das patas também é branco. Cabeça grande. Orelhas enormes em forma de V, largas e caídas quando repousadas. Raça de dupla aptidão.
Borboleta Francês. Peso 3,5 -kg. Capa branca com fundo branco e manchas negras, as costas em forma de riscos; tem um circulo ao redor dos olhos e uma mancha no nariz em forma de borboleta. As orelhas são pretas. A coxa traseira está cheio de amnchas pretas e se extendem pelo seu corpo. Olhos castanhos. Orelhas largas bem grossas e retas e meio separadas. Papada saliente. Existem as variedades inglesa e suiça.

RAÇAS PRODUTORAS DE PELE
Prateado de Champanhe. Peso 4,5 kg., cabeça forte, ligeiramente comprida. Orelhas largas, retas e aredondadas na extremidade. Olhos castanhos ou pardos. Papada pouco desenvolvida na fêmea. O pelo é fino, e meio comprido. Capa prateada, existindo diferente tons de acordo as variedades. Na cara, pelo em parte azul outras brancas ou pretas, predominando o pelo comprido branco; a obscura tem o rabo e o fim das patas pretas. A carne é de boa qualidade.
Castorrex. Peso 3,5 kg. A cabeça do macho é mais forte e menos comprida que da coelha. Orelhas compridas, juntas e com pontas. Olhos castanhos. A coelha possui papada pequena. Apresenta carencia de cpa ou pelo comprido; o subpelo é denso e sedoso. Cor castanho, com a banda lateral do dorso mais escura. A barriga é mais clara, quase branca. Obtiveram-se variedades de cores pretas, brancas, leonado, etc., a base de hibridações; estas mantém a cor da raça de cruzamento. A carne é de boa qualidade.
Chinchila. Peso 2 - 3 kg. Cabeça mediana e fina nas coelhas. Orelhas eretas e inclinadas levemente para trás. Cor preta-cinza-branca. O pelo é escuro na base; branco e preto no extremo. Exístem variedades de cores e sua carne é saborosa. ( esta raça não tem nada a ver com la chinchila dos Andes, mas pelo seu parecido recebe este nome.)
Habana. Peso 2,5 - 3 kg. Cabeça fina, redonda e larga. Orelhas retas, curtas e pequenas. Olhos castanhos. Não possuem papada. O pelo curto e brilhante. Cor Habana, não é fácil obter cores uniformes.
Russo. Peso 2 - 2,5 kg. Cabeça curta e larga, mais comprida nas coelhas. Orelhas finas e curtas, perto uma da outra caídas para frente. Olhos cor rosa. Não apresentam papada. Pelo curto, espesso e fino. Sua cor é branca pura, com marcas no nariz, orelhas, patas e rabo preto. Sua carne é excelente. Desta raça se conseguiu um coelho gigante russo, características semelhantes mas com maiores medidas.


RAÇAS PRODUTORAS DE PELO
Angorâ. Peso 2 kg. Cabeça grande e arredondada. As orelhas são curtas e separadas em forma de V. Olhos de cor rosa. Corpo totalmente coberto de pelo, que é comprido, espesso e sedoso; não se vê a pele. De acordo com a variedade a cor é preta, branca, ( sendo este o mais apreciado ), cinza, azul escuro, etc.

REPRODUÇÃO
Já falamos anteriormente da precocidade que em vários aspectos apresenta esta espécie. A idade mais apropriada para a reprodução depende de diversos fatôres, como são, a raça, o sexo, as condições ambientais e a herança genética. As raças de tamanho pequena, alcançando a maturidade sexual aos 4,5 - 5 meses, as fêmeas e aos 5 - 6 os machos. Nas raças gigantes para as fêmeas é de 8 meses e para os machos com um ano. Não é bom que os animais acasalem antes de alcançar todo seu desenvolvimento somático, como também os que estiverem doente, devem ser separados.

O Ciclo fértil.
Assim como nas outras espécies domésticas se repete de maneira ciclica e regularmente a maturidade e liberação de óvulos - exceto enquanto dura a gestação, na coelha se produzem óvulos de maneira contínua ou em turnos, sempre que as condições sejam favoráveis. Desta maneira, nas coelhas pode-se produzir a fecundação em qualquer momento, basta não estarem grávidas. A produção de óvulos maduros, assim como a aceitação do macho, pode-se modificar a causa das variações nas condições ambientais. Para a liberação do óvulo é necessário a excitação que provoca o ato sexual ( coito ), se bem podem também induzir o estímulo análogos provocados artificialmente.

O Cio.
O cio está relacionado com a presença de óvulos maduros, o que impulsa a fêmea a aceitar o macho para que haja o acoplamento. As manifestações de cio são discretas; é notório pois elas amontoam-se, se coçam os queixos contra a jaula e mancam. A vulva varía de aspecto ficando húmida, de cor ligeiramente roxa e inchada. É nesse momento que deve-se levar a fêmea ao macho, produzindo-se assim o acoplamento, pois ela não aceita extranhos na sua jaula e é provável que ataque e o rejeite.

Amonta.
Para que a monta se efetue não devem axistir fatores externos que possam distrair aos animais. É norma comum presenciar a monta pelo criador, e uma vez efetuada devem ser separados os reprodutores. Exístem fêmeas que por motivos vários não se deixam montar pelo macho, como é o caso das principiantes; o criador pode segurar a coelha na posição correta para facilitar que o macho acople. Esta é a maneira artificial ou forçada. Feito isto e procedida a ejaculação, o macho retira-se bruscamente e cai no chão, perdendo o equilíbrio e gemendo. Na exploração industrial é suficiente ter um macho por cada 10 fêmeas, este é capaz de efetuar de 2 a 3 cobrições em meia hora.

A Ovulação.
Com o coito se estimula a ovulação que durará de 10 a 12 horas. Se durante este tempo se produz alguma situação de stress pode não haver ovulaçaõ. A ovulação pode induzir-se por meios artificias, graças à estímulo vaginal pela monta de um macho castrado, mediante vibração vaginal elétricas ou com hormônios gonadotrópicas. Este método também é usado na inseminação artificial. A ovulação varía com a idade, com os fatôres genéticos e com o estado fisiológico do animal, assim como com a estação. Neste sentido, as estações favoráveis quanto ao número médio de óvulos são a primavera e o inverno, reduzíndo-se no outono. Com respeito a idade, entre a primeira e terceira cría cresce no poder de ovulação, da quarta a décima segunda se estabiliza e descrece a partir desta. No estado fisiológico se refere ao número de óvulos é maior de 15 dias depois do parto que imediatamente depois deste. Entre os fatôres genéticos a herança influi no número de ovulações, na porcentagem de óvulos fecundados e na porcentagem da mortalidade embrionária.

Inseminação artificial.
Nesta espécie da inseminação artificial não está generalizada, pois este método requer pessoal capacitado assim como instalações corretas, o que aumenta muito os custos. É interessante, pelo fato de se obter descendentes de machos melhorados e comprovados. Outra vantagem é que o esperma duma ejaculação pode se fecundar 40 coelhas e evitam-se também possíveis doenças transmissíveis pelo contato sexual. O esperma se recolhe numa vagina artificial de um manequim de coelha. Uma vez que se consiga isso, dilui-se e armazena-se nas condições corretas. O sêmem introduz-se em doses determinadas na vagina da coelha, com uma seringa, que previamente já foi colocado com os métodos anteriores já mencionados.

A Fecundação.
Tem lugar de 10 a 19 horas após o coito. O zigoto assim formado recorre o oviduto até o útero, onde se fixa. Do número de óvulos fecundados dependerá o das crías.

A Gestação.
Dura de 29 a 31 dias em condições normais. Se o parto se realiza antes dos 29 - 30 dias trata-se geralmente de abortos. As crías nascem mortas. As causas do aborto podem ser de diferentes maneiras: da natureza fisiológica devido à alimentação deficiente ou de fatôres externos, como o stress. Para determinar si as fêmeas realmente ficaram fecundadas apalpa-se, para perceber a existência de embriões no colo da matriz. Pega-se a coelha numa superfície plana, com uma mão debaixo do ventre e com movimentos semicirculares dos dedos polegar e índice, na região do útero localizam-se pequenos nódulos em forma de rosário, do tamanho de um grão de arroz, estes são os fetos. A apalpação realiza-se entre 10 e 15 dias após o acoplamento. Pois se fizermos antes, além de ser quase imperceptível pode provocar a reabsorção dos fetos; se realizarmos depois é provaável um despredimento, o que daría lugar ao aborto. Quando a fecundação não segue a ovulação, quer dizer, quando o resultado do aparecimentocom um macho estéril ou é devido a monta entre fêmeas, produz-se o fenômeno chamado prenhidão aparente ou falsa prenhidão. Se manifesta quando depois de haver existido a fecundação, os óvulos por diversas razões não evoluíram e voltaram a ser absorvidos. O comportamento da fêmea que sofrem este fenômeno como as gestantes, também rejeitam o macho. Estes sintomas desaparecem em 10 dias aproximadamente, depois voltam ao cio.

O Parto.
Uns dias antes do parto de 4 a 6, se fará a colocação de um ninho de palha provisório, com estes elementos a coelha prepara o lugar, protegendo a cría do frio, pois os filhotes são muitos sensíveis. O parto produz-se geralmente pela noite ou no amanhecer. Os coelhinhos vão saído um a um, a mãe as libera das envolturas fetais, que ingere, limpa-os e os envolve no ninho. O parto de toda a camada dura 3 a 5 horas. Cada coelha pode dar a luz de 1 a 17 caçapo, variando este número de acordo com a raça, a idade, a fisiología, etc. mas a média é de 7 - 9. Não interessa que o parto seja muito numeroso, pois a fêmea só possui 8 mamilos, sendo este o número ideal de caçapos, para que haja formação da camada. Quando o parto é numeroso, se procede a repartir os coelhinhos em excesso a outras mães que acabaram de parir. A introdução de novos animais se efetua de modo que a nova receptora não a perceba, pois a rejeitaría. Algumas fêmeas após o parto podem apresentar o fenômeno de canibalísmo, devorando as crías. Ainda não se conhece com precisão a causa. Por isso é bom cuidar a mãe, ministrando água e o devido alimento. Se este fenômeo se repete no segundo parto, a fêmea deverá ser excluída da reprodução.

A Lactação.
A secreção de leite da coelha experimenta variações nos 45 dias que dura. E de acordo com o tempo vai aumentando até depois do parto até 10mo. dia, experimentando a máxima produção até 21mo., momento que começa a diminuir. A velocidade com que diminui vem determinada pelo rtimo de produção, quer dizer em caso de estar gestante a produção termina aproximadamente no 30mo. dia, mas pode ir até 45to. O leite da coelha possui índices maiores em matéira seca, com proteínas e gorduras, as crías se desenvolvem rapidamente, duplicando seu peso de nascimento em 6 -7 dias, quadruplicando em 12 dias.

Desmama.
Consiste na separação dos filhotes da mãe, de um modo natural entre os 15 e 20 dias depois do nascimento dos caçapos, quando estes já saem dos ninhos e começam a morder os alimentos da mãe. Nesse momento serão retirados. A época da desmama se fará de acordo com o ritmo de produção aplicada, o qual se expõe a seguir. Mas deve-se ressaltar que a desmama precoce se fará antes dos 20 dias, e no máximo a mama está nos 45 dias.

AS DOENÇAS.
O criador experiente será capaz de detectar qualquer enfermidade, inclusive até fora da jaula. Como conhece perfeitamente todos seus animais poderá dizer se estão se comportando bem. alguns sinais são evidentes. O primeiro sinal é o estado das fezes, se são soltas, o coelho comeu algo que o provocou dor de estômago. Se são fedidas, é possível que seja algo aínda mais sério. Este animal deverá ser separado dos demais e minuciosamente examinado. O coelho saudável deverá ter o nariz limpo e olhos brilhantes e vivos, a pele plana e suave. Se o animal ter uma postura arqueada e ficar com os olhos fechados, não está bem. Deverá ser diagnosticado a causa. Todas as medidas são vitais no processo de prevenção de doenças, pois é melhor prevenir que curar. Pois para o criador novato é difícil fazer um diagnóstico, por isso buscará conselhos de um que seja mais experiente.

Pescoço torto.
O pescoço torto aparece bruscamente como consequência de uma ferida ou lesão no ouvido interno ou nos seus órgãos sensíveis. O coelho pode estar com qualquer idade ou sexo. A cabeça do coelho desviase para o lado, em casos críticos dificulta o equilibrio do animal movimentando-se em circulos. A ferida foi originada pelas correrias do coelho ao redor da jaula pelos impulsos do pânico ou outra excitação. É evidente que o pescoço torto é uma consequência do nervosísmo. Os casos leves são curados por sí mesmos e em poucos dias, sempre que o animal se mantenha numa jaula quente e seca com uma alimentação saudável. Os casos graves são realmente dificeis de se curar e o animal deve ser sacrificado.

Abcesso (feridas, caroços).
A aparição de qualquer tipo de caroço ou saliência é motivo para preocupação, e o animal deve ser separado até que a ferida exploda e cicatrize. Deve se separar a pele do pelo da ferida. O caroço deve limpar-se com pano limpo com antiséptico, praticando uma incisão na parte inferior do abcesso. Este corte permite que saia a pús do interior e cicatrize com liberdade de forma total. A pessoa deve segurar o animal e outro aperta suavemente o abcesso até que este fique completamente livre de pús. Esta secreção de ve ser queimada bem longe do lugar onde está a coelha, evitando assim que se propague ou que haja contato. A ferida deve lavar-se muito bem e novamente limpado com pano limpo, antiséptico, iodo. Tratar da ferida aplicando sempre um novo apósito. Quando a ferida cicatrizar o pelo nasce libremente.


Envenenamento por asclepiadea ou ervas.
A hena dos Estados Unidos pode conter as vezes este tipo de erva que, por sinal só cresce nas pradarías americanas. Tanto seca como fresca é venenosa para os coelhos. Após ingerir a hena o coelho pode ficar paralisado. As costas ficam tortas e a cabeça cai entre as pernas dianteiras. Esta doença também é conhecida como “cabeça caída” e a gravidade da mesma depende da quantidade de erva venenosa que o coelho comeu. Nos casos graves, o corpo fica todo paralisado. Nos casos leves só a cabeça e os músculos do pescoço são afetados. O tratamento é muito lento e penoso para o coelho. Deve se ministrar alimento com mais frequência para que tenha energia para combater o veneno.

Resfriado.
O resfriado comúm pode chegar a ser preocupante se não se trata prematuramente. Como ocorre com o homem, não existe cura milagrosa. Tudo que se pode fazer é tentar que o animal fique bem confortável. Os coelhos que ficam doentes, espirram e sacodem as cabeças com intuíto de despejar seus condutos nasais, ele coça o nariz com as patas dianteiras para tratar de evacuar suas mucosidades. A pele, na parte interior de suas patas dianteiras ficam empapadas, molhadas e com o tempo a pele fica rústica. Os espirros podem também reconhecerse como causa da irritação produzida pelo pó ou ervas. Uma vez superado o resfriado, o animal deve deve ficar separado, longe da madrigueira principal. É preferível alojar o paciente em uma jaula quente e seca, sem que exista corrente de ar. Deve se reduzir a ração de comida em comprimidos e aumentar em vegetal ou ervas verdes. O uso de gotas nasais é inútil, porque o coelho expulsa antes que este faça efeito. O melhor é aplicar o remédio com um pincel, uma mistura de azeite de eucaliptus e óleo canforado. Isto ajuda ele respirar um pouco melhor e as mucosidades vão saíndo antes de secar criando barreira. Esta mistura de azeite, óleos pode ser aplicado também nas superfícies interiores da madrigueira assim como todas as partes que o animal for entrar. Si o coelho doente é um dos animais distintos da granja, o criador não deve deixá-lo sem cuidados até terminar a doença, e nunca deixar um animal doente em contato com outros saudáveis e menos aínda acasalar.

Infecções dos olhos
O coelho doméstico é muito suscetível a pegar esta doença. Esta infecção é mais na parte do conduto lacrimal. Pode ser causado pelo pó ou corpos extranhos localizados na zona daquele conduto e que bloqueiam completamente. A bolsa dos olhos se enche completamente de água, que transborda e corre pela face do coelho. Geralmente somente um dos olhos é afetado. A pele fica manchada e húmida na região dos olhos, as vezes o pelo dessa parte, cai e a pele fica inflamada. O tratamento consíste em banhos regulares com uma solução aquosa de ácido bórico, e este ácido deve ser aplicado com pano, algodão ou lã bem limpos. Exístem colírios também. Outras infecções dos olhos, podem ser causados por correntes de ar, feridas em brigas e outros acidentes. As vezes os recém-nascidos demoram para abrir os olhos depois da fase normal de 10 dias. Neste caso é bom aplicar um pouco de ácido bórico e água quente, Durante o banho, as pálpebras ficam moles e pode abrir-se com uma ligeira pressão dos dedos.

Pneumonía.
Esta doença não é comum nos coelhos, e as vezes acontece decorrente de outra doença. O coelho fica tão fraco, tão debilitado que não lhe sobram forças para combater a pneumonía. a mudança brusca de temperatura pode também reduzir a resistência do coelho. Mas uma boa alimentação e cuidado pode atenuar a doença. O animal afetado costuma ter a cabeça para trás na luta por respirar melhor. É possivel que apareçam mucosidades ao redor da boca e nariz, cai o apetite e mostra-se indiferente a tudo.
As vezes é muito melhor eliminar o animal ao se detectar o mal, mas se este é muito valioso deve se fazer de tudo para curá-lo com injeções e tratamento com o veterinário. O tratamento com remédios caseiros são pouco recomendáveis e o tempo é muito importante, pois eles morrem em poucos dias se não houver cuidado.

Jarretes Inflamados (tendão das pernas dos quadrúpedes).
Um jarrete inflamado não chega a ser uma doença grave, mas se não tratado na primeira fase pode ser perigoso. A inflamação começa com o esfregar constante das patas traseiras, estas ficam expostas. A pele fica inflamada e quebra-se facilmente, as vezes formando escamas que facilita a entrada de outros corpos extranhos. A raça Rex, talvez seja o mais exposto a esta doença. Os coelhos devem ter um alojamento corretamente planejado, para que não machuquem esta parte da perna e a raça Rex tem esta parte um pouco mais finas do que outras raças. Geralmente os coelhos maiores são mais afetados que os pequenos, pois tem patas mais finas e muito mais peso para suportar. Os coelhos mais ativos estão propensos a ter esta inflamação, especialmente os machos jovens e adultos. Se a inflamação não se tratar rapidamente, pode se extender e ficar mais séria. O coelho que sofre esta inflamação, fica mais irritado e sua vitalidade cai. a zona afetada deve se manter limpa em todo momento e deve-se aplicar pomadas antisépticas. Para evitar possíveis expansões desinfetar e colocar muita palha no lugar.

Escorrimento da saliva e baba.
É uma infecção secundária causado por feridas, tumores, abcessos na boca do coelho. Esta infecção é consequente de dentes ou jenjivas inflamados. O coelho baba, deixando cair a saliva pelo maxilar inferior pelo peito, manchando a pele. O apetite diminui e o animal fica indisposto.

Dores na região anal.
Procede de sujeiras com o contato anal e arredores dos órgãos sexuais. A pele fica inflamada nesta parte, aparecem costras que rapidamente explodem e expandem a pús por todo lugar. Os coelhos doentes são irritadiços e não devem ser acoplados, pois podem pasar a doença para outros. A doença não é hereditária, nem contagiosa. O tratamento consiste em limpar a parte afetada com água boricada, secando cuidadosamente. Aplica-se em seguida lanolina sobre a pele, esfregando suavemente. A recuperação do animal é lenta, mas efetiva.

Cara coberta de crostas.
Trata-se de outra infecção secundária, aparece as vezes quando o coelho toma os comprimidos para as fezes e alimenta-se destes excrementos e enquanto estava infectada a região anal. A pele da cara e do nariz fica infectadas de bactérias que causam crostas. O tratamento consiste numa injeção de 150.000 unidades de penicilina G, procaína no óleo. O coelho pode tornar a pegar a doença até depois do tratamento, por isso deve se eliminar totalmente a infecção decorrente da região anal.

Vermes e lombrigas.
Alguns dos vermes que infectam os coelhos são os mesmos que padecem os cachorros e gatos. Os ovos destes vermes os coelhos pegam dos leitos ou alimentos contaminados. Quando um ovo penetra no corpo agarra-se aos órgãos internos, onde incuba. Os vermes nascidos alimentam-se do que o coelho come, as vezes o verme adulto passa pelo ânus. Deve-se manter outros animais longe da madrigueira e nunca permitir contatos com alimentos e leitos. O coelho com este tipo de verme deve ser separado até ficar bom e o lugar corretamente desinfetado.

Enterites mucosa.
Esta doença se designa também como hinchaço. O coelho afetado passa mal durante horas após a infecção. Seus pelos se tornam ásperos e embaraçado. Os olhos desviam-se ficando opacos e sem vida, entumecidos. Com a doença também pode vir a diarréia. O coelho perde peso, e os mais jovens ficam encurvados. Em casos extremos semtam-se junto a água, as patas dianteiras pendem dentro dela, nesta posição vão bebendo pequenos e frequentes goles de água. O estômago se distende e fica inchado, daí o nome. O fim destes coelhos, infelizmente é a morte. Os coelhos que chegam a se curar, não ficam imunes a doença. Existem alguns comprimidos que podem reduzir as consequências desta enfermidade.

Deficiências dentárias.
As deficiências dentárias é o resultado de uma má alinhação das inserções dos extremos e bases dos dentes frontais. Normalmente estes dentes deveriam ser iguais nos extremos e por isso é bom que desenvolvam normalmente. Se os extremos dos dentes não coicidem, estes dentes caninos crescem mais do que o devido, inclusive saem da boca do animal e podem alcançar proporções tremendas se não se fizer um controle. Um constante ajuste, lixamento pode minimizar o problema. Nos casos graves o coelho deve ser separado e mais tarde eliminado, pois sería um sofrimento para o animal o que o impediría até de comer. Esta deficiência é hereditária. Todos os coelhos que tiverem esta má-formação dentária devem ser eliminados da cría. A raça Holandês anão é a raça mais propensa a esta doença, devido a configuração plana da sua cara.

Mastite ( inflamação da glândula mamária ).
Afeta principalmente as fêmeas que se encontram amamentado. Esta doença é causada po uma bactéria chamada: estafilocócica. As úberes da coelha que cría ficam muito inflamadas e numa fase avançada da doença pode ficar com os mamilos azuis, inchadas, duras e granuloso. O tratamento normal é a base de uma injeção dada pelo veterinário, e a infecção é mais fácil de curar, se detectada no início com os primeiros sintomas, se deixar avançar a cura é quase impossível e a coelha deve ser eliminada. Os leitos, ninhos, jaulas e acessórios devem ser muito bem esterilizados e o animal queimado.

Pulgas e carrapatos.
Nenhum coelho doméstico deve ter pulgas ou carrapatos. O bom andamento da granja deve garantir que os coelhos sejam limpos e saudáveis, pode que um coelho visitante possa trazer estes parasítas e deixar a outros coelhos saudáveis. Mas é muito difícil que um coelho bem cuidado pegue esta peste, mas sempre é bom dar o devido cuidado e ficar atento. Se o coelho se coçar excessivamente é um indício, e o criador deve tomar as medidas cabíveis. Exístem lojas e comércios que possuem a droga certa para a eliminação destes. Não se deve usar nunca pós antisépticos destinados para outros animais, pois podem ser fortes e causar irritação na pele do coelho. Os pós anti-pulgas devem ser usados tres dias consecutivos para garantir que todos os insetos, bem como larvas, ovos, sejam totalmente destruídos.

Mixomatose.
É a doença mais conhecida que ataca os coelhos, também a mais mortífera. O ataque é horrível. É uma doença virótica e existem muitas controvérsias em torno dela. Alguns estudiosos dizem que é devido a pulga comum que ataca os coelhos, outros afirmam que é transmitida pelos mosquitos ou outros insetos voadores.

Feridas externas.
Algum acidente pode ser a causa destas feridas. A simples mudança de um lugar para outro ou a queda em sí do animal, pode ser também a causa. Geralmente o coelho só sofre um choque, mas se vier a ter um tombo feio, pode até quebrar a pata, quando isto acontecer rapidamente o animal deve ser colocado num lugar seco e quente. Deve se observar detalhadamente a extensão da fratura e sua localização exata. De preferência, estas fraturas não devem ser tratadas na própria granja, deve-se recorrer a um veterinário qualificado. Além de recompor corretamente o membro afetado, o veterinário pode também detectar outra ferida interna e tratá-la, o que não pode ser vista pelo encarregado da granja. Os cortes e desgarros podem tratarse na granja. Limpar muito bem a ferida com panos limpos e húmidos em antiséptico, cortando o pelo da região afetada com uma boa tesoura. Se a ferida for profunda e sangrar muito, e apesar dos esforços não parar, deve-se imediatamente chamar um veterinário, para que suture a ferida. É inútil cobrir a ferida com vendas, pois a tendência é que o coelho roa. Se a ferida se manter limpa e libre de pó e sujeira, ajudará para que a cicatrização seja rápida.

Canibalísmo.
Algumas vezes a coelha come suas crias, no momento de parir. Aínda não se sabe a causa disto, muito já se estudou mas nada se provou. E algumas comem até depois de 10 dias de parir. Isto é extremamente decepcionante para um criador novato, mas os experientes já não dão muita importância. Geralmente se a fêmea está bem alimentada não se dá este fato. Mas também não é uma regra. Se a coelha persistir em come-los toda vez que os tiver, é melhor eliminá-la, pois isto pode ser tornar um vício e dizem é hereditário. Pode também ser retirados os coelhinhos e dá-los a outra fêmea mãe, se a outra for muito valiosa. Muitas coelhas jovens que críam comem seus filhotes pelo simples fato de manter o lugar limpo. Mas elas náo repetem este fato uma segunda vez. Outra causa também pode ser que, a excessiva manipulação deixe a coelha nervosa e os mate sem comê-los. Isto é uma falta grave para o encarregado pela sua falta de cuidado.

CONCLUSÃO.
Em resumo, tivemos a oportunidade de conhecer diferentes e várias doenças, e muitas vezes por causa do encarregado, administrador, por falta de atenção e cuidados corretos, falta de higiêne ou outros fatores. Portanto concluímos que manter uma limpeza correta e dedicação nas inspeções destes animais, e particularmente aos reprodutores. Um criadouro limpo é um lugar saudável!

CICLOS DE REPRODUÇÃO.
Para se alcançar o máximo rendiemnto da exploração é necessário fazer um programa que vise as possibilidades de produção dos animais, e mais por motivos econômicos como fisiológicos. O ritmo de exploração deve ser sempre o mesmo, assim se farão acasalamentos regularmente, sempre com os mesmos intervalos. Do mesmo modo se efetuará a desmama de acordo com o plano estabelecido, bem como a eliminação dos animais de engorda.

Ciclo extensivo.
É o sistema mais usado nas explorações rurais. É neste sistema que se efetua a monta aos 28 dias após o parto. É o período que compreende entre um parto e o seguinte que é de 58 dias ( 30 dias de gestação mais 28 dias de repouso ), que em um ano daría para se ter 6 partos teóricos ( 365 / 58 ), que na prática reduzem-se a 4 - 5. A desmama se efetua aos 40 dias. Este ciclo tem o inconveniente de ser pouco produtivo. Além disso, uma lactação muito longa pode trazer problemas nas tetas das coelhas. Mas em compensação, é o ciclo que menos cansa as mães, pelo seu longo intervalo (28 dias).

Ciclo semi-intensivo.
Dura 45 dias. A cobrição realiza-se 14 dias após o parto. Teoricamente se consegue 8 partos / ano, que na prática são 6 ou 7. A desmama se dá aos 30 dias. Com este ritmo de produção, se consegue um bom número de caçapos/ ano e a fetilidade é bem aproveitada, mas as coelhas podem ficar stressadas.

Ciclo intensivo.
O intervalo entre o parto e a cobrição são de 3 dias, e a duração do ciclo são de 33 dias. A desmama aos 28 dias, que é precoz e traz a incoveniência de aumentar a mortalidade dos caçapos. Deste modo, é como se obtém maior produção, mas falha pelo sistema de reposição contínua das fêmeas, o qual exige mais mão de obra que nos precedentes. O ritmo de trabalho na exploração aumenta visivelmente. Seja qual for o ritmo de produção escolhido, devem se agrupar os partos e as desmamas, efetuando grupos de mães para tentar unificar os mesmos e num mesmo dia.


PRODUÇÃO DE CARNE.
Ao terminar o período de lactação dos caçapos, serão separados da mãe e levados às jaulas de engorda. Normalmente distribuem-se em grupos de camadas. No primeiro estágio do crescimento ( até 6 semanas ) o aumento de peso se efetua rapidamente. A partir desse momento, se faz mais lenta coincidindo com o aumento de consumo de penso ( que é a porção de alimento seco ) que se dá ao animal. O índice de conversão fica pior. Entende-se por índice de conversão a relação entre o alimento consumido e o aumento de peso. A acumulação de gordura começa a se produzir a partir dos 2,5 kg. de peso vivo. Por tudo isto, e para um melhor aproveitamento das jaulas, deve se sacrificar os animais o mais rápido possível. Determinou-se que o momento certo econômicamente para o sacrifício, é quando os animais alcançam um peso compreendido entre os 2 e 2,8 kg, pesos que se conseguem entre 8 e 10 semanas. O rendimento da canal para estes pesos é de 54 a 61%. ( Entende-se por canal o animal morto, sem pele e sem visceras, e por rendimento da canal a relação entre o peso vivo do animal e sua canal ). Com tudo isso, as demandas do consumidor ficam satisfeitos, pois solicitam carne macia e sem gordura, e não gosta, portanto de animais superiores aos 2 kg canal. A carne do coelho é riquíssima em proteínas, digestiva e com pouco teor de gordura. além disso, na cría do coelho não se utilizam hormônios. As doenças que eles possuem não são transmissíveis ao homem, por isso é uma carne desejável.

PRODUÇÃO DE PELE.
Para se obter peles de boa qualidade importa que os animais não estejam no processo de mudança de pelo. Isto se dá na idade de 11 semanas e é de modo lento que isto acontece, dura 3 meses coincidindo com o verão. Por isso é bom sacrificar o animal nessa época, mas somente quando os coelhos alcancem o máximo desenvolvimento. Para a boa qualidade das peles é importante diversos aspectos no manuseio dos animais; deve se manter os animais saudáveis, bem alimentados e boa higiêne, o animal deve ser escovado, isto elimina também a sujeira e os pelos mortos. O lugar não deve ter muita luminosidade, pois as peles brancas podem ficar amareladas e podem mudar de cor. Uma boa ventilação contribui a deixar a pele espessa, isto acontece mais no inverno quando a pele cresce mais rapidamente, pois assim se defende do frio. É aconselhável castrar os machos que não sejam reprodutores, pois assim aumenta o brilho, a maciez do pelo. Antes do sacrificio se efetua uma inspecção no animal. A pele no deve apresentar manchas anormais; se por acaso houverem manchas escuras indicam que o pelo ainda está em crescimento. No sacrifício e degolamento deve-se tomar o cuidado para não coalhar a pele. O processo é o seguinte: sacrificio, esfolar, limpeza de restos de carne e gordura, secagem, tratamento inseticida e armazenamento na espera das demais manipulações do curtido. A pele relacionada com o peso do animal representa um 13 %. Uma pele seca pode pesar de 125 a 150 gramos. As peles mais solicitadas são as brancas. O valor depende do comprimento, da densidade, do brilho, a textura, a resistência e a cor do pelo, o tamanho e peso. Este último item estabelece as categorias, mais peso, mais categoria. É muito importante o estado de conservação.

ALIMENTAÇÃO DOS COELHOS.
É verdade que coelho come qualquer coisa e se alimentam de qualquer residuo das sobras da cozinha. Também é verdade que come qualquer erva ou verde que encontra pela frente, mas isto não significa que o coelho esteja bem alimentado e tenha boas condições fisicas, ou que isto seja sua dieta, não. Se o criador quer ter sucesso e contar com um criadouro saudável e forte , deve dar uma alimentação correta, o criador deve basear seu sucesso no empreendimento a respeito da alimentação. No passado o coelho se contentava com a comida que encontrava ao seu alcance, comia grãos, raízes,feno, e todo podía obter. As vezes se fazem misturas de residuos vegetais, ervas e farelo. Mas este método era bom até certo ponto e levava muito tempo. A grande revolução no mundo do coelho deu-se com o aparecimento de grãos para sua alimentação. Esta foi a resposta aos diferentes pedidos dos criadores uma dieta completa e balanceada com grãos. A primitiva ração balanceada para coelhos era, basicamente ervas com vitaminas e elementos minerais. Depois de muitos anos de investigação, a moderna ração contém tudo isto e mais alguma erva, proteina animal, gorduras de leite e outro alimento. As necessidades de nutrição do coelho não está reduzida a uma fórmula, porque precisa de diferentes fases de sua vida. Por exemplo, as fêmeas que não estão criando precisam menos proteinas daquelas que dão de mamar, e a coelha que alimentar a sua cria e manter seu próprio corpo em boas condições. Os alimentos ricos em proteinas contém a cevada, aveia, trigo, soja, linaça, leite e amendoin entre outros. Estes alimentos contém gorduras também, mas pouca. Os alimentos fibrosos ou ervas encontram-se entre vários tipos de hena e raízes como a cenoura, nabo e beterraba.

PROTEINAS.
A palavra proteina é vago, pois refere-se ao conhecido grupo de aminoácidos que totalizam 23 substâncias nutritivas. Nenhuma proteína é exatamente igual a outra, cada uma dela representa diferente papel na alimentação e a boa manutenção do corpo. Basicamente, as proteínas são a principal necessidade para um bom crescimento. São essenciais se a taxa de crescimento se mantém dentro de um nivel constante. É muito importante a qualidade das proteínas que cada alimento contém. Por exemplo, se um alimento de 20% de proteínas é deficiente em aminoácidos, a taxa de crescimento dos animais nutridos com este alimento que contém só o 15% de proteina, mas contém uma porcentagem maior de aminoácidos. É evidente que as coelhas lactantes e as crías em pleno crescimento, mantem-se basicamente com as proteínas que contém os alimentos que recebem. Se nestes alimentos não tiver suficiente quantidade, as proteinas necesárias do tipo certo, o coelho não terá a taxa de crescimento do seu corpo. A coelha que cría não poderá ter suficiente leite. A principal fonte de energia dos organísmos vivos é um grupo de compostos orgânicos chamados hidratos de carbono. Estes compostos contém só carbono, hidrogênio e oxigênio. As moléculas básicas dos hidratos de carbono são simples açúcar que originam substâncias mais complexas como as féculas ou amidos e a celulose. As matérias vegetais contém celulose e amidos e as sementes são especialmente em amidos e féculas. Os animais tem capacidade para descompor os hidratos de carbono, com ajuda das enzimas, durante a digestão, e os produtos resultantes armazenam-se no corpo ou queimam-se durante o metabolísmo, dando lugar a energía e produtos residuais ( água anídrido de carbono ).


GORDURAS.
As substâncias gordurosas, como os hidratos de carbono, fornecem energia ao corpo, mas podem conter também outros elementos (fósforo, nitrogênio) além de carbono, oxigênio e hidrogênio e não são solúveis na água. Os hidratos de carbono em excesso ficam armazenados no corpo como gordura e, quando é necessário, decompõe-se durante o processo de movimento e as demais acões relacionadas com a vida cotidiana. O excesso de gordura armazenada transforma-se em peso ideal. Exemplo disso pode observarse nos primeiros processos de hibernação de alguns animais. Durante as estações quentes do ano, quando há maior quantidade de comida, o animal come até ficar gordo.
Quando chega a estação fria ele dorme. A respiração diminui neste sono, mas como o animal precisa de energia para viver, vai perdendo as reservas de gordura armazenadas. Ao chegar a primavera ele novamente está magro. E começará a comer novamente para o próximo inverno.
Os coelhos não hibernam, mas o excesso de gordura vai se acumulando de maneira uniforme. As coelhas de cría muito gordas, e sem condições para criar, não acasalam, mas se acontecer as possibilidades são remotas. A gordura dificulta o nascimento dos filhotes.

FIBRAS
E nos talos, folhas de muitas plantas que está a fibra. A fibra é um material geralmente indigesto, mas representa um papel vital no metabolísmo do corpo. A fibra dá volume ao alimento e divide-se em indigesto e digesto. No coelho, a fibra indigesta transformase em bolas fecais. As fibras digestas se transformam a partir das digeríveis e, durante a coprofagía voltam a fazer párte do corpo. Os alimentos volumosos tem maior valor alimentício, mas precisam-se de quantidades maiores destes tipos de alimentos para dar ao corpo as propriedades vitais precisas para mantê-lo em boas condições. O feno ou erva seca é muito rico em fibras, mas alguns tipos contém quantidades maiores que outros. O feno velho tem menos fibra digeríveis que o recém cortado. A erva e o feno com folhas tem maior valor nutritivo daquele que tem talo e restolho. O feno ou erva leguminosa é feno recolhido quando o grão já foi ceifado. É muito mais rico em substâncias nutrientes que o feno preparado a base só de ervas. O coelho come ervas quando não segue uma dieta de alimento preparado e a base de grãos. O feno tem seu valor nos períodos de calor excessívo, quando o coelho come menos. Como norma, deve ser ministrado erva ou feno pelo menos uma vez por semana.

VITAMINAS
As vitaminas são essenciais para manter o corpo em bom estado. Em geral, as vitaminas dividem-se em seis principais grupos.

VITAMINA A
O coelho pode fabricar sua própria vitamina A a partir dos vegetais frescos. A vitamina a necessária para o crescimento do corpo do coelho, é encontrado também nos óleos de fígado dos pescados. A fadiga nervosa nos coelhos é por falta desta vitamina. A doença pescoço torto e alguns outros trantornos acompanhados por ataques nervosos se dá por falta desta vitamina.

VITAMINA C
Presente nos frutos azedos e cítricos, esta vitamina é sintetizada pelo próprio coelho, portanto não deve faltar na sua dieta.

VITAMINA D
Deve formar parte da dieta complementária, para suprir certa carência. É encontrada no feno ou erva, mas não na quantidade suficiente para se excluir a adição desta vitamina no alimento do coelho. Alguma pequena quantidade colocada na comida resulta a retenção de cálcio no sangue, que é super necessário para o normal crescimento dos ossos. Os coelhos que não possuem esta vitamina D podem ter raquitísmo.Vitamina E Os grãos dos cereais, os vegetais frescos e os gérmens dos cereais são todos eles ricos em vitamina E. Se for colocado muito óleo de figado de bacalhau na dieta do coelho, pode estragar o conteúdo de vitamina E da comida. Se faltar esta vitamina ao coelho, aparece a distrofía muscular e nos casos graves a fêmea pode até ficar estéril.

VITAMINA K
Os alimentos em forma de comprimidos contém grande quantidade de vitamina K. É importante para a regeneração da pele e crescimento do pelo. A sarna e outros transtornos da pele são resultados da falta desta vitamina.

ALIMENTOS
Para manter o coelho saudável, o criador precisa compreender toda a informação relativa às necessidades de alimentação dos seus animais. Deve também saber qual alimentos deve ser fácil, para maiores resultados.

Grãos balanceados.
Os grãos balanceados hoje em dia são os alimentos mais comuns. Os balanceados preparam-se a base de ingredientes de boa qualidade, isto se faz para facilitar ao coelho uma dieta equilibrada em forma de gênero de fácil preparação. Estes alimentos podem variar de fabricação e o que se pode fazer e tentar manter o equilibrio na alimentação dos coelhos. Quando a dieta é só de grãos balanceados, é aconselhável fazer uma mistura de procedentes de uma parte adquirida com os procedentes de uma nova compra. As possíveis mudanças entre uma e outra fabricação reduzem e com eles se previne transtornos estomacais. A cor as vezes varia também com as especificações do fabricante. Mas existem várias tonalidades do verde, alguns são muito escuros, outros claros. Um bom comprimido é duro e não se deve triturar. O pó é inevitável mas deve se reduzir. Os grãos são fáceis de armazenar e devem estar sempre secos. Quando os grãos formam a maior parte da dieta, deve se misturar feno ou erva, de maneira que se mantenha um nivel constante de forragem.

AVEIA
A aveia tem se usado durante muitos anos como comida para o coelho. É rica em proteinas e tem alto teor alimentício. Os que são de boa qualidade tem uma cor dourada, e cada lote deve conter um mínimo de residuos ou palha despedaçadas. Enquanto a aveia triturada se prefere em grãos ou em flocos, a triturada contém maior quantidade de residuos e o coelho pode ficar confuso pra decidir que partes é o que vai comer. A mistura de aveia e granulados é uma combinação muito popular como dieta para o coelho, na Inglaterra, e se alimenta com ela a maior parte dos coelhos dedicados as exposiões.

TRIGO
O trigo forma parte, junto com a aveia, de muitas dietas para coelhos. O trigo é muito rico em vitamina E e também em proteinas naturais. Muito trigo pode originar no corpo um calor excessivo. Se nestas circustâncias continua se dando trigo como alimento, o coelho encontrará exquisito o sabor. Como na aveia, o grão deve ser inteiro e ter uma boa cor dourada com pouco residuo. O grão deve ser bem redondo e saudável.

CEVADA
A cevada é outro alimento para os coelhos de exposição. É também muito útil para formar uma carne boa e dura , necessária para os coelhos polacos e a lebre belga e prateada. Apesar de ter pouco valor nutritivo que a aveia ou o trigo, continúa sendo um bom alimento e pode se misturar pequenas doses na dieta.

MILHO
Mistura-se o milho na comida do coelho, exceto em misturas baratas ou alimentações especiais. O milho pode encontrar-se frequentemente na alimentação para galinhas ou aves. Para o coelho é muito útil.

SEMENTE DE GIRASOL
Nâo é muito usado, mas ajuda a esquentar o corpo do coelho e pode usar-se durante a mudança de pelo ou quando a coelha relutante vai parir. O excesso de girasol pode subir a temperatura do sange, por isso é bom usar-se com moderação.

LINAÇA
A linaça pode ser usada em doses análogas a das sementes de girasol. É muito oleosa e tem efeitos caloríferos. Durante muitos anos recomendou-se como um coadjuvante para a muda. Tem também um efeito laxante, proporciona brilho a capa.

PÃO
O pão seco dá-se muito ao coelho. Quando for muito duro pode ser útil como variação da dieta usual de comprimidos e aveia. É bom para exercitar os dentes do coelho. Nunca se deve dar pão mole ou macio, ele vai rejeitar deixando na coelheira e este mesmo pão vai endurecendo, mas não é bom que consoma. Deve-se assar o pão no forno. O pão preto ou integral tem maior teor alimentício, pois possui mais germen de trigo que o pão comum.

EXEMPLOS DE RAÇÕES.
Coelhas gestantes.
Fórmula para 1 Kg. de penso
 
Gramos
UF
PB (gr)
Farinha de cevada
Farinha de soja (44% de PB)
Farinha de girasol
Farinha grossa de trigo
Polpa de beterraba melada
Farinha de alfafa desidratada (18%)
Farinha de feno de alfafa (15%)
Mistura de mineral e vitaminas
250
20
30
200
100
100
275
25
0.25
0.02
0.02
0.16
0.08
0.05
0.11
-
23.5
8.8
12.0
30.0
8.0
18.0
41.2
-


Coelhas lactantes.
Fórmula para 1 Kg. de peso
 
Gramos
UF
PB (gr)
Farinha de milho ou trigo
Farinha de cevada
Farinha de soja (44%)
Farinha de girasol (40%)
Farinha grossa de trigo
Polpa de beterraba melada
Farinha de alfafa desidratada (18% )
Farinha de feno de alfafa (15%)
Mistura de mineral e vitaminas
160
150
70
40
150
55
200
150
25
0.17
0.15
0.07
0.03
0.12
0.04
0.10
0.06
-
16.4
14.1
30.8
16.0
22.5
4.4
36.0
22.9
-

Coelhos jovens.
Fórmula para 1 Kg. de penso
 
Gramos
UF
PB (gr)
Farinha de milho ou de trigo
Farinha de cevada
Farinha de soja
Farinha de girasol
Farinha grossa de trigo
Farinha de alfafa desidratada
Farinha de feno de alfafa
Mistura de mineral e vitaminas
100
200
80
70
150
150
225
25
0.11
0.20
0.08
0.05
0.12
0.07
0.09
-
10.3
18.8
35.2
28.0
22.5
27.0
33.7
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ALIMENTOS VERDES
O coelho pode comer uma ampla seleção de alimentos verdes. Mas sempre é bom fazer a seleção dos mesmos. O uso indiscriminados destes alimentos pode inclusive provocar envenenamento ou intoxicações. As fontes de alimentos verdes são 1:- Os cultivados na horta. 2:- Os que crescem como plantas silvestres. É muito importante lavar cuidadosamente todas as ervas ou plantas antes de dar aos coelhos. Muitos frutos e plantas são tratadas com pesticidas. O uso destes já mataram muitas espécies de animais e pássaros. O adubo que se usa nas hortas podem ter efeito prejudiciais se são usados em muitas quantidades. Por isso, o criador deve ser cuidadoso na escolha e qualidade dos alimentos verdes. Depois de lavar muito bem as folhas, deve se observar se não apresentam sinais de doenças ou infecção por larvas, vermes ou parasítas. Os coelhos jovens podem ser afetados facilmente se comem excessivamente ervas ou alimento verde. O criador deve estar alerta. A qualidade dos alimentos vegetais dependem em boa parte da época do ano que se recolhem. As plantas que já deram semente são mais nutritivas que as sementes novas e macias. Quanto mais velha é uma planta os talos e folhas são mais ásperas, mas contém mais fibras. As plantas fibrosas são mais difíceis para digestão e por isso muita parte da planta desperdicia-se. Algumas plantas silvestres são úteis como coadjuvantes medicinais e, com este ojetivo pode se cultivar na própria horta. O número de raíz ou tubérculo é mais limitado, constituem um bom alimento para os coelhos de todas as idades. Entre elas está a beterraba, o nabo e cenoura. As raízes devem também ser bem lavadas e com cuidado, inspecionando os efeitos de doenças ou outra irregularidade. As raízes tem propensão a ficarem podres e nada que tiver defeito deve se dar aos coelhos.

PLANTAS CULTIVADAS
O criador que tenha uma pequena porção de terra favorável pode cultivar algum tipo de planta comestível para dar-se como alimento aos coelhos. Muitas delas ocupam pouco espaço e podem inclusive, cultivarse nos jardins decorativo.

ALFACE
É um dos alimentos verdes que os coelhos mais consomem. Possui uma boa fonte de vitaminas. Não ocupa muito lugar e pode cultivarse em qualquer lugar, no jardim, canteiro ou em balcões que tiverem boa terra, especial para plantas. As folhas amarelas ou infectadas por insetos devem retirar-se, escolhendo as folhas sãs e verdes. Não é aconselhável dar aos coelhos jovens até completar 2 meses, e se ministrado fazer com precaução.

REPOLHO
Outro vegetal comum, de horta, útil para o criador de coelhos, mas pode fazer mal ao coelho se ministrado excessivamente. Náo é preciso cultivar repolhos só para a alimentação dos coelhos, pois a planta demora para estar madura. Mas se houver repolhos na casa, tirar as folhas lavando-as muito bem e ministrar aos coelhos. O pimpolho ou botão do repolho é ótimo como guloseima para os coelhos. O restante deve darse em pequenas quantidades cortadas e serve para que eles mordiquem. O excesso de repolho fará que a urina tenha cheiro peculiar e forte. Se for ministrado sem mistura aos coelhos novos pode causar forte diarréia, é sempre bom misturar com feno ou outras ervas, que fazem de certo modo o papel de laxantes.

CHICÓRIA
Talvez seja o melhor vegetal cultivado que pode ser utilizado pelo criador de coelhos. É uma planta bienal (que dura dois anos), com sementes que dá bom resultado. A chicória não precisa de nenhum cultivo especial, e inclusive cresce nos terrenos mais pobres. Há anos se conhece o valor como condicionador, e os coelhos que consomem chicória, normalmente têm a pele brilhante e lisa.

COUVE-FLOR
É um alimento saudável para dar ao coelho e também nutritivo. Mas como o repolho ele ocupa muito lugar na horta.

TREVO
É uma planta leguminosa e não é muito popular mas é bastante nutritiva, e quando seca é ótima como feno. Esta planta é sensível ao ataque do “meldew” e por isso não deve ficar armazenado em lugar húmido.

COUVE
Pode ser cultivados pelo criador num pequenos espaço da sua horta. É uma planta muito útil e pode recolherse em qualquer época do ano. Uma vez que a planta chega a maturidade, as folhas exteriores podem recolherse periódicamente, o qual estimulará o crescimento de novos brotos. A couve no seu renôvo é muito comum. Os talos devem ser deixados na terra após o recolhimento de todas as folhas, dando lugar a outros brotos. Estes talos e brotos podem se transplantados para se obter novas plantas. O que sobrar dos talos velhos pode se cortar e darse aos coelhos.

SALSINHA
Usa-se muito na cozinha doméstica. Na horta ocupa pouco espaço é e um dos melhores alimentos vegetais para o coelho. É uma erva perene, macia e resistente. As folhas exteriores da salsinha devem ser recolhidas antes que fiquem maduras, do contrário fica inutilizada para consumir. Não deve-se dar em excesso, pois possuem propriedades estimulantes e pode chegar a matar certas raças, atacando o sistema fisiológico do animal. É bom para os machos e coelhas de cria a fim de mantê-los em forma.

ESPINAFRE
É um saudável alimento vegetal que deve ser ministrado aos coelhos.

COUVE DE BRUXELAS
Como outros tipos de couve deve se dar com discrição, pois a urina do coelho fica com odor forte. Mas são nutritivas. Os troncos são duros e isto é bom para que o coelho exercite sua dentição.

CENOURA
É na raiz que está o alimento. São doces e facilmente digeridas em todas as idades. Não ocupa muito lugar na horta e crescem com facilidade, não requer muito cuidado. A cenoura é muito barata no mercado, e seu cultivo só é rentável se plantada em boa quantidade. A cenoura nova e macia é muito saborosa, mas suja (com terra) se torna mole e seca. Os restos de cenouras que ficam na cozinha devem ser ministradas aos coelhos.

NABOS E NABOS SUECOS
São raízes que podem ser dados como comida aos coelhos e em qualquer tempo do ano. Para se cultivar precisa de espaço, mas após a ceifa duram muito, se conservadas numa cobertura especial com muito ar e seco. Ao se dar pela primeira vez ao coelho, é bom sempre misturar com outra ração feno ou ervas, sozinho pode causar alterações estomacais. As sobras cortadas na cozinha pode se dar sem problemas, em qualquer idade.

FRAMBOESA
Ela possui poderosas propriedades astringentes. Bem ministrada, pode até savar a vida de um coelho jovem, com diarréia. Os coelhos adoram as folhas e os macios talos da framboesa e nem as espinhas da planta incomodam.

PLANTAS SILVESTRES
O criador que realmente se preocupar com seus coelhos, deve estar informado sobre estas plantas, pois crescem em qualquer lugar. Muitas destas possuem propriedades curativas. E nem todos os criadores sabem disso, o que dá um ponto a mais para aquele que conhece, pois saberá como curar seus coelhos. E é super importante saber antes as propriedades de cada ervinha para não errar na dose. Por isso é bom dar com cuidado.

SILVA
É da familia da framboesa, só que é silvestre. Ao se colher deve se verificar bem as frutinhas e talos, pois uma doença chamada de mosaico costuma atacá-las.

BOLSA DE PASTOR
Esta é a melhor planta silvestre e a mais valiosa que o criador pode dar aos seus coelhos. Suas propriedades como condicionantes são bem conhecidas. É também medicinal e controla a diarréia nas suas primeiras manifestações. A planta quando madura alcança de 45 a 60 cm e possui compridos talos de onde saem folhas em forma de coração e são brancas e crescem em cachos. É encontrada em terrenos de lixos principalmente em lugares de demolições de obras ou entulhos.

LEBAÇA
É uma erva perene e exístem dois tipos delas, de folhas largas e ovais e outras riçadas, estas de folhas delicadas. É uma planta astringente e é bom misturar com outras ervas. As plantas que já tiveram sementes devem ser evitadas, pois neste processo as folhas perdem muito seu poder nutritivo.


ALSINE OU PAMELINA DE CANÁRIO
Alsine mais conhecida como “orelha-de-rato”, é encontrada em quase todos os jardins. Cresce mais ou menos 30 cm e o jardineiro quase não as percebe e assim são eliminadas, as pequenas folhas tem formato de ovo e crescem por pares alternados num comprido e fino talo. As flores são pequenas e brancas e não possuem um valor nutritivo destacável, mas o coelho de qualquer idade as recebe saborosamente e especialmente pela coelha que acaba de parir.

FARFÁRIA OU UNHA DE CAVALO
As flores desta planta aparece antes das folhas em forma de sombrinhas, são peludinhas e de cor prateada.O talo tem forma de degraús, possuem flores amarelas. Esta erva não possui propriedades especiais de nutrição, mas os coelhos gostam. Fica saboroso quando misturados com outros alimentos verdes.

AMARGÃO OU DENTE DE LEÃO
Pode ser cultivado em qualquer canto o aspecto é comum e todo mundo conhece. Suas folhas tem forma de espada e textura carnuda, os talos, ocos, floridos amarelo-brilhante. A planta é tônica e útil como purificante do sangue, mas em excesso pode prejudicar os rins.

ERVA CAVALAR
É uma erva pequena com efeito laxante e estimula o coelho para o cio. O que ajuda quando há dificuldade para criar. Deve ser ministrada no tempo da muda. A planta é de um verde escuro, com cachos de pequenas flores amarelas num só talo e cresce escasso centimetros. O jardineiro consciente sempre elimina, pois é uma erva de fácil propagação.

CICUTA
É uma planta alta, que uma vez identificada, não é possivel confundir. O talo grosso é suave e com bolinhas vermelhas e verde. As folhas têm dentes brancos no seu extremo. Todas as partes desta planta são perigosas. Se plantada com feno os efeitos tóxicos diminuem ao secar.

AMAPOLA SILVESTRE
É conhecida pelos seus efeitos no corpo do homem e animais. A seiva desta planta produz efeitos alucinógenos.

LABUMUM
É uma árvore comum e cresce em muitos jardins suburbanos. As flores ficam penduradas dos cachos e sua cor é amarelo-brilhante inconfundível. É uma planta perigosa, principalmente as sementes. Existem casos de crianças que ficaram doentes ao comerem estas plantas.

ESPORA DO CAVALEIRO
É uma flor com espinhos e são azuis, cresce em jardins e são comuns.

LOBÉLIA
Exístem dois tipos. A lobélia azul, comuns nos jardins e a lobélia pendurada que também têm flores azuis. Algumas variedades tem flores brancas e estas também são perigosas.

LIGUSTRO, ALFENA
É o mais comuns dos arbustos para sebe. As folhas são verdes e tem um sabor amargo, azedo.

TEIXO
É outro arbusto para sebe de propriedades venenosas e são bem conhecidas. Após ingerirem suas folhas, os cavalos e gados bovino morreram em consequência desta planta.

RUIBARBO
A respeito do seu uso exístem opiniões diferentes. Suas folhas contém ácido oxálico o qual, se ingerida em grandes quantidades, pode causar dano ao coelho. Mas outros experts, dizem que não causa nenhum mal aos animais. Por tudo isso é aconselhável evitar o seu uso.

BATATAS (TUBERCULO)
As folhas e talos são considerados por alguns como venenosos. O tubérculo cozido ou fervido, é perfeitamente seguro e pode darse como alimento em misturas com farelos.

ALIMENTOS ADQUIRIDOS NO COMÉRCIO
Quando comprarmos alimentos para os coelhos, devemos nos fixar nos preços e qualidade. Como em todos os produtos, existem marcas mais baratas, as de baixa qualidade que fazem competência com outros que tem alta qualidade. Qual deles comprar? É um assunto que tem que decidir o criador por ele mesmo. Normalmente, o grão classifica-se de acordo com a qualidade no momento da ceifa. Os comprimidos, por outra parte, podem ser controlados pelo seu fabricante, pela qualidade. Os melhores comprimidos são feitos de substâncias nutritivas de boa qualidade; já os de má qualidade são feitos de residuos ou desperdícios dos moínhos ou com substâncias de baixa qualidade. Não é todo mundo que pode alimentar seus animais com o melhor, mas deve se tentar fazer o melhor que o bolso puder. O alimento de teor mais baixo projetar-se-a na saúde dos animais, assim como na qualidade reprodutora. Portanto, sempre é melhor alimentá-los com alimentos de boa qualçidade. A comida do coelho pode se comprar diretamente numa loja de produtos para coelhos selecionados, mais bem nos moinhos. A melhor saída é sempre a loja do coelho de luxo. As compras nos moínhos pode ser vantajosa se o alimento for comprado em grandes quantidades. Mas as lojas relacionadas com os coelhos e seus materiais de suprimentos são de confiança; oferecem produtos de boa qualidade e pode se ter confiança e fazem-se responsáveis dos mesmos. Devemos falar também diretamente com o dono da loja, perguntando se pode vender seus produtos em grandes quantidades a preço mais em conta, ou seja “pechinchar “. Também oferecer os coelhos mais jovens para que ele possa vender na loja, como algo decorativo e original, coelhos selecionados. Isto pode ser uma saída positiva, um método eficiente para manter o preço do alimento dos seus coelhos num bom nível de economia. ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS. Qualquer alimento fornecido ao coelho e por melhor que seja a qualidade, e não se armazenar correta e cuidadosamente, não adiantará nada. O pior dos inimigos é a humidade, sempre devemos guardar em lugares secos e recipientes com tampa (aqueles enormes lixeiros com tampa), são ótimos. Estes recipientes devem ser metálicos ou plásticos. O plástico é melhor que o metal ou ferro, pois estes podem se oxidar. Os ratos sentem-se atraídos pela presença de grãos e podem representar para o criador grande problema.O melhor é manter o depósito dos alimentos bem longe das coelheiras. Ratos podem trazer doenças o que acarreta infecções nos produtos. Um pequeno cubo ou recipiente análogo capaz para 3 ou 5 kg. de comida é suficiente para se usar no interior da cobertura das coelheiras, para o criador experiente. Por mais que se encha este pequeno recipiente todos os dias e talvez mais de uma vez, é preferível isto a ter a comida armazenada perto das coelheiras com o risco certo de atrair bichos nas suas imediações. Os ratos podem até comer os coelhinhos recém-nascidos. Portanto é preferível tomar todas as precauções.

RECIPIENTES PARA A ALIMENTAÇÃO E APLICAÇÕES.
Para os criadores que tem uma certa quantidade de coelhos, o recipiente de cerâmica é provavelmente o melhor para colocar a ração diária do coelho. Se ministrados aos animais quantidade conveniente de comida, o prato deve ficar vazio no espaço de meia hora, assim não corre o rísco de sujeira no alimento. A canoura de moínho automática é um dispositivo de certo volume que se mantém constantemente cheio, assim o coelho terá comida durante todo o dia.

ÁGUA E SISTEMAS DE FORNECIMENTO
O coelho doméstico deve ter sempre ao seu alcance água limpa e fresca em todo momento. Enquanto a água se conserve assim, o tipo de recipiente usado depende das preferências pessoais do criador. Um coelho adulto da maior raça, beber no mínimo uns 60 cm³ de água, ou seja 1/15 de litro e as vezes até mais. As raças pequenas bebem uns 40 cm³ diariamente. Mas os coelhos diferem muito quanto a quantidade de água que bebem ao dia. A água deve ser dada sempre fresca e os recipientes devem sempre estar cheios, e se não foi consumido a água deve ser trocada. Água estancada é um caldo de cultivo para muitos organísmos prejudiciais. Deve-se ministrar água suficiente aos coelhos jovens e fêmeas lactantes, pois assim produzem mais leite. Os coelhinhos devem também beber sempre água. O criador tem a sua disposição muitos tipos de recipientes para ministrar água, o mais comum é a garrafa alimentada por gravidade. Trata-se de uma garrafa de cristal ou plástico com tampa de rolha. A garrafa possui na parte superior uma rosca com um tubo de metal ou de vidro. O extremo do tubo é redondo para inibir o fluxo de água. Alguns modelos tem um mecanísmo com uma bola que restringe o fluxo de água até que o animal beba um pouco do conteúdo. Quando se troca de garrafa, origina-se um vazio e a água não sai porque impede o dispositivo do extremo do tubo, sem sujar o interior da coelheira. As garrafas podem ser adquiridas em lojas especializadas. Esta é a forma mais conveniente para o criador que possui um número limitado de coelhos. As garrafas as vezes são inconvenientes. As vezes o tubo metálico são moles e o coelhos podem furar, também se a garrafa cair pode quebrar com facilidade. Se o plástico pode explodir pela junta de moldar. Se o tubo furar ou é mordido, destroi-se o fundo e derrama-se o conteúdo. Alguns modelos são de aço inoxidável que impede aos coelhos mordam. Se acumulados pós ou sujeira no extremo do tubo produz-se uma ação capilar e a água molha o leito do coelho, deixando com mais sede ainda e a cama molhada. Este tipo de acidente pode evitar-se colocando a garrafa em posição elevada na porta da coelheira. A garrafa fica amarrada com uma fita elástica que tem dois ganchos, ficando fora da jaula. O tubo passa através dos ocos do arame para que o coelho possa chegar até ele. A antiquada conca de água aínda é usado por muitos criadores, não é fácil convencer ao coelho que a água é para beber e não para derramar no chão. Podem ser usados concas, tigelas mais pesados, mas estes também sujam.

SANEAMENTO E PRESERVAÇÃO
Para a preservação do animal de possiveis doenças, é necessário que o que diz respeito a exploração seja considerado desde o ponto de vista higiênico e sanitário. Assim os locais, instalações e materiais deverão ser inspecionados periódicamente a limpeza e desinfecção, isto pode ser feito a base de fogo utilizando abanadores que emitem chamas, ou com produtos químicos. Ambos sistemas tem como finalidade a destruíção de germens nocivos. Podem usarse como desinfetantes a lixívia, é mais eficiente e barato - o formol, o fenol e derivados, ou o amoniâco quartenário. Também deve se fazer a prevenção de possíveis portadores e outros transmissores, como os insetos - mediante telas metálicas e inseticidas - cachorros e ratos - efetuando periódicamente a desinfecção. O pessoal que manipula os animais podem ser portadores de gêrmem, portanto deve tomar todas as precauções antes de trabalhar com eles. Não se esqueça, o coelho é um animal limpo e gosta de lugares limpos, então dê a ele a possibilidade de viver como ele gostaria.

ALOJAMIENTOS
JAULAS
Hoje em dia, as jaulas que utilizam são de malha eletrosoldada e galvanizada, com uma espessura de 1,5 mm. As redes são retangulares de 25 x 13 mm. As dimensões da jaula devem ser 80 cm. de longitude, 50 cm. de profundidade e 30 cm. de altura. De acordo com sua disposição existem diversos tipos de jaulas.

BATERIAS DE JAULAS DE UM ANDAR
Se colocam em filas compridas. Este sistema requer 1 m de corredor. O piso da jaula é de malha, o que permite que os excrementos caiam ao canal de evacuação, abrem-se a parte superior e a parte dianteira - o que da ao corredor, onde são instalados o bebedouro e a canoura. O ninho é colocado na parte posterior. Este tipo é usado tanto para animais individuais como para a engorda agrupados por camadas.

BATERIAS DE TRES ANDARES
Instalam-se verticalmente uma encima da outra. Entre cada piso existe uma bandeija com inclinação vertical direcionado para um canal, o que permite que os defetos do piso superior caiam sobre esta e rodem pelo canal. Para este tipo de distribuíção é necessário um metro de corredor, mais 0,5 m na parte posterior para recolher os excrementos. Estas jaulas abrem-se frontalmente, e na porta aplicam-se a canoura e os bebedouros. É usado para animais de engorda.

NINHOS
O ninho é inprescindível para as jaulas de malha eletrosoldada. Neles nascem os coelhos e tem como função protegê-los do frio. O material utilizado pode ser de madeira, plástico, metal ou fibrocimento. Suas dimensões são 25 cm de altura, 40 cm de longitude e 30 cm. de largura.. Na entrada do mesmo teve existir um rebordo para evitar que os caçapos saiam os primeiros dias de vida. O ninho pode ser interior ou exterior. No segundo caso pindura-se das paredes da jaula e é fechado com uma abertura circular de 15 cm de diâmetro. Na parte superior leva uma tampa, para assim poder efetuar os controles.

BEBEDOUROS
Seja qual for o alimento que coma tem de beber água. Exístem diversos tipos de bebedouros automáticos no mercado, procure aquele que for mais prático para o animal. Normalmente os bebedouros colocam-se na parte anterior das jaulas.

COMEDOUROS
São do tipo de uma canoura, de chapa galvanizada ou de plástico. Servem para muitos propósitos, de acordo com a necessidade dos animais, com capacidade até 3 kg que consomem o alimento ab libitum. O rebordo do comedouro da canoura deve ser estreito para evitar que tirem os alimentos com as patas. Ficando de costas uma das outras com o setor do comedouro na parte inferior.

COMO COMEÇAR A SUA CRIAÇÃO DE COELHOS
É recomendável com um grupo relativamente pequeno, dessa maneira o criador poderá se acostumar com o manuseio dos animais. Recomendamos começar com 25 fêmeas e 3 machos. Após 1 ano, você estará com 200 fêmeas no criadouro. As raças indicadas, para a produção de carne são:
- Neozelandês
- Californiano.

DATOS INTERESSANTES PARA COMEÇAR O SEU CRIADOURO
- Número de fêmeas / machos 25/ 3
- Idade de cobrição fêmeas 4 - 5 meses
- Idade de cobrição machos 7- 8 meses
- Reposição anual mães 100%
- Número de camadas por ano 6 a 8
- Relação faina / caçapos por mãe / mês 2.8 -3
- Idade faina 90 dias
- Peso de faina 2,500 - 2,800 kg.
- Conversão 3.7- 4: 1 Rendimento

HIGIÊNE E MEDIDAS DE CONTROLE
- Retirar semanalmente o esterco
- Evitar o crescimento de mata brava, moitas, ervas nocivas
- Desinfetar e pintar com cal as jaulas
- Limpar e lavar os bebedouros e comedouros, tendo a precaução de desinfetar toda parafernália, cada vez que se proceda as tarefas das jaulas.
- Queimar e enterrar os animais mortos
- Evitar a permanência de outros animais ena coelheira.
- Combater a presença de insetos e roedores.

SELEÇÃO E ELEIÇÃO DOS REPRODUTORES
A eleição é o primeiro item para a formação deum criadouro. E desta compra depende o futuro e andamento do seu empreendimento, pois se estes reprodutores não forem relamente bons, os resultados também não serão bons. Alguns cuidados devem ser seguidos para eleição destes animais. O grupo de coelhos deve ter uma boa produção para ser rentável, por isso estes devem ser de boa procedência. Se o provedor mostra animais com muitas diferenças, por exemplo alguns bem desenvolvidos e outros menos, devem saber que as matrizes são de boa qualidade. Os animais oferecidos devem ser todos do mesmo tamanho e desenvolvimento, também identificados com anéis ou tatuagem na orlha esquerda, de acordo as recomendações do registro genealógico, os animais puros tatuagem na orelha esquerda. Os reprodutores devem ser comprados com 3 a 4 meses de idade para as fêmeas, e os machos de 4 a 5 meses de idade. Devemos ser bastante cuidadosos na eleição dos machos, observando os sgtes. detalhes:
- Deve se de raça pura
- Vigoroso e em bom estado de nutrição
- Pelagem brilhante
- Boa e completa formação sexual
- Idade de 4 a 5 meses no máximo
A eleição do macho deve ser mais minucioso que a fêmea, pois o macho faz o papel da cobrição a várias coelhas, transmitindo suas características a um bom número de descendentes.
Para a eleição das fêmeas os pontos são:
Deve ter características essenciais de raça boa, formação de linhas finas, compridas e robustas. As coelhas devem ser tranquilas, dóceis e calmas. Boa fecundidade leitera. Para a aquisição dos seus reprodutores de uma maneira correta, o melhor é ir diretamente aos criadouros confirmados, ou exposições de agricultura. Mas a regra geral é evitar comprar em qualquer lugar para não ter dor de cabeça.


JAULAS
O alojamento do coelho de carne é fundamental para o criador principiante, pois o coelho por ser um animal muito emotivo, sensível aos ruídos exteriores precisa de confort. O coelho não tem medo do homem, mas é prudente considerando que na natureza existem muitos depredadores. Recomendamos que no inicio, se compre jaulas de arame galvanizado. Este tipo fabrica-se no mundo inteiro, o custo é ligeiramente superior às jaulas caseiras feitas de madeira, mas são mais limpas, confortáveis e fácil de desinfetar. As jaulas de cemento são também muito utilizadas, pois são mais baratas mas também mais pesadas e quebram-se mais rápidamente. As jaulas de madeira são indiscutivelmente as mais baratas, mas são problemáticas para a limpezae são fáceis para armazenar sujeira, toxinas o que é desagradavel. Para começar este projeto deve-se comprar 3 jaulas para reprodutores machos e 25 para os machos, aconselhamos que sejam de um só andar. Para os caçapos, as jaulas devem ser tabém de arame galvanizado colocadas sobre 3 andares, o que permite ganhar espaço. Estimamos que 15 jaulas para engorda é um bom começo.

MATERIAL PEQUENO
OS COMEDOUROS
O mais racional são os comedouros de chapas galvanizadas que são fácil de limpar, a capacidade destes comedouros dependerá a quantidade de coelhos que se encontram na jaula, devemos pensar que estes lugares servem só para ministrar alimento granulado, os outros alimentos como as verduras, etc., são colocados fora do comedouro. Devemos acostumar os coelhos a comerem tudo. Mas como é um animal teimoso e relativamente difícil, no começo teremos alguma dificuldade. Não deixar que haja desperdício, multiplicando assim as distribuíções de alimentos 3 a 4 por dia. O coelho não sabe escolher para fazendo o preparado do alimento, para se obter o equilibrio no conteúdo energético, então o criador deve oferecer da maneira correta e balanceada. O coelho come lentamente, ocupando todo o seu tempo, por isso ir dando pouco a pouco alimentando fresco.

OS BEBEDOUROS
Estes são indispensáveis em todo momento e em todas as condições, com mais motivo, se você alimenta seus coelhos com grãos. O bebedouro do tipo sino é simples, de fácil manuseio e prático, mas requer um pouco mas de trabalho, por isso recomendamos usar os bebedouros automáticos que permitem ao coelho tomas sempre água limpa, fresca, a vontade e quanto possa.

OS NINHOS
São úteis no período de lactação, sempre devem estar limpos e corretamente desinfetados entre cada parto. O melhor que se pode fazer são os ninhos de plástico. É conveniente colocar nestes ninhos uma palha suave e pequena, fora as que a coelha mãe sempre coloca dois ou tres dias antes do parto.

O LOCAL
Os coelho são animais particularmente sensíveis aos fatores ambientais, a temperatura, a ventilação, a luz, a humidade e o barulho. Por isso é conveniente evitar as temperaturas muito baixas, as mudanças de clima e as correntes de ar, pois isto pode causar problemas respiratórios. Também a humidade e o calor elevado aumenta os riscos de infecção. A temperatura correta inclui entre 17º e 24º e a humidade de 55º a 80º. Os coelhos espelem gás carbónico quando respiram e o processo de fermentação dos defetos produz amoníaco, hidrogênio sulfurado e outros gases pouco agradáveis, em consequência, a corrente de ar (não muito fresco) é fundamental para renovar a atmosfera. A luz tem um papel fundamental sobre a reprodução. Estudos demonstram que 16 horas de luz por dia é favorável a uma boa atividade de reprodução no decorrer do ano. Dentro do local a luz é correta, se você consegue ler um jornal ao ladõ da jaula. Para a engorda, a luz fosca é muito eficaz como a luz permanente, é suficiente iluminar durante os momentos de distribuíções dos alimentos, mas neste caso a luz não tem que ser súbita, evitando as mudanças bruscas. O barulho é nocivo. O coelho é particularmente sensível e medroso, pode reagir de forma violenta com o barulho extranho, com graves consequências na sua saúde. Por isso é importante cuidar da tranquilidade destes pequenos animais sempre. É recomendável um fundo musical, provocando a tranquilidade. Não é recomendável muitos visitantes ou pessoas extranhas, o coelho percebe algo diferente e conhece as pessoas que os cuidam, qualquer alteração deixa o bicho excitado. É conveniente prever um local, o qual suas dimensões correspondem a 0,25 m² por animal adulto e 0,35 m² por uma mãe com seus filhos.

JAULA PARA COELHA REPRODUTORA
1- Paredes de arame galvanizado
2- Tubolação dos bebedouros
3- Porta para inspeção do ninho
4- Ninho
5- Comedouro
6- Porta de acesso
7- Solo de malha fina

BEBEDOURO AUTOMÁTICO
1- Corpo de alimentação
2- Ramal do pico
3- Válvula

COMEDOURO MISTO
1- Porta forragem de arame galvanizado
2- Abertura para introduzir a forragem
3- Tope del comedero con separadores
4- Comedero de 2 canais
5- Comedouro montado

RECOMENDAções GERAiS
- Planejar o trabalho diário e os controles a seguir.
- Ter controle na produção baseado em datas e índices.
- Alimentar corretamente o coelho, de acordo aos requisitos mínimos para cada etapa da sua vida.
- Evitar mudanças bruscas na dieta diária, efetuando gradativamente.
- Respeitar os horários certos na ministração dos alimentos.
- Dar constantemente água em abundância, especialmente no verão, fêmeas após o parto e durante a lactância.
- Selecionar os coelhos mais eficientes e programar sua reposição.
- Contabilizar os gastos, os lucros e resultados da exploração.

É inacreditável ... mas é verdade!!!
A música joga um papel importante na rotina destes animais. Ela acalma, tranquiliza, apascenta... Se para os seres humanos funciona, também para os coelhos. Ele parece um melômano!!! Experiências práticas demonstram isso e os resultados são impressionantes! Obtém-se maior rendimento na produção, tanto para os reprodutores, como também para os coelhos de engorda. Sendo assim...

RECEITA A BASE DE CARNE DE COELHO
COELHO À CAÇADOR
INGREDIENTES:
1 Conelho de 3 kilos
500 gramas de cenoura
1 lata de 250 gramas de ervilhas
1 linda cebola picada
¼ de litro de vinho branco seco
3 dentes de alho picado
Oleo, margarina, louro, salsinha
2 colheres das de sopa de tomate.

MODO DE PREPARAR:
Numa panela grande, preparar ¼ de vinho branco seco, 2 colheres de massa de tomate, sal, pimenta, alho picadinho, salsinha e cebola picada, 3 ou 4 folhas de louro, misturar aos poucos, esquentar por 3 minutos. Depois colocar o coelho cortado e deixar por 10 horas neste molho. Numa frigideira colocar a margarina, óleo e esquentar em fogo alto até estar bem quente. Colocar os pedaços de coelho na frigideira bem quente e deixar até estarem bem douradinhos, posteriormente coloque a metade do molho o qual o coelho descansou por 10 horas, anexar 1 colher de massa de tomate e deixar cozinhar 45 minutos. Se for necessário acrescente um pouco de vinho branco, mais ou menos 15 a 20 minutos antes de terminar de cozinhar, anexar ervilhas e cenouras. Prove o molho para verificar o gosto e salgue a gosto. Servir quente com arroz branco ou com batatinhas.